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Governança Corporativa

     Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, ela é "o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade."

      Entendida assim, fica pouco evidente a relação efetiva da governança corporativa com outros públicos que não os acionistas ou investidores, mas uma visão mais abrangente, que inclui todos os stakeholders e a própria comunidade, pode ser resgatada, por exemplo, a partir de outras definições, como a de O. Williamson, citada por Adriana Andrade e José Paschoal Rossetti (2006, p.139): "a governança corporativa trata da justiça, da transparência e da responsabilidade das empresas no trato de questões que envolvem os interesses do negócio e os da sociedade como um todo".

     Na verdade, esta é a perspectiva que nos interessa e aquela que, efetivamente, contribui para a análise da sua intersecção com a questão da sustentabilidade. Costuma-se inclusive distinguir os dois grupos de públicos aos quais este conceito amplo de governança se refere: os shareholders, que incluem os proprietários e investidores, e os stakeholders, que dizem respeito a todos os públicos que impactam ou são impactados pelas decisões e pela própria existência de uma organização. Na prática, seria razoável entender os shareholders como um dos inúmeros stakeholders de uma organização porque eles se constituem, para muitas delas, em público verdadeiramente estratégico. O bom conceito de governança assume como stakeholders, além dos proprietários e investidores, o Conselho de Administração e direção executiva, os empregados, os credores, fornecedores, clientes/consumidores, os governos, as comunidades locais, alguns públicos especiais (como ONGs e os meios de comunicação etc) e mesmo a sociedade como um todo.

     Evidentemente, há interesses nem sempre coincidentes entre os shareholders e os stakeholders, todos eles reconhecidos como legítimos. Os primeiros preocupam-se especialmente com a maximização do retorno de seus investimentos e os segundos com a repercussão do desempenho e funcionamento da organização em seu trabalho/emprego e na preservação das condições de saúde e do meio ambiente, com a qualidade de seus produtos e serviços e de seu atendimento e assim por diante. Para os stakeholders, a relação com a empresa não se exaure em objetivos meramente financeiros.

 
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